sábado, 13 de novembro de 2010

Roteiro pelas casas de pintores famosos

OI, AMIGOS!! 
Procurando por casas dos grandes mestres da pintura, achei umas fotos muito lindas das casas, castelos e jardins em que  eles moravam, e estão abertos para exposição. Essas casas hoje viraram museus. Vale a pena conferir! Quando eu fizer uma viagem pelo mundo, com certeza não perderei a oportunidade de conhecer o cantinho onde nasceram muitas obras de grande valor para a História da Arte e para a humanidade. 
Fiz um breve resuminho da matéria que encontrei, e aqui está para vocês contemplarem esses locais maravilhosos:

 Conheça as casas-museus de alguns dos pintores mais famosos do mundo! Escolha o seu favorito e descubra os lugares em que autênticas obras-primas foram concebidas.  

MONET
Em Giverny, França 


Os jardins da casa de Monet foram planejados e cuidados pelo pintor


Os amantes do trabalho do pintor impressionista Claude Monet (1840-1926) vão se sentir dentro de um quadro do artista ao visitarem sua casa em Giverny, França. O lugar é lindo e o ponto alto da visita é um passeio demorado pelos jardins que inspiraram Monet a fazer vários de seus quadros. Ele mesmo projetou e cuidava de seus jardins. E foi ali, em Giverny, no ateliê a céu aberto, que ele pintou suas melhores telas impressionistas. 
Monet viveu nessa casa de 1883 até a sua morte, em 1926. Apaixonado por jardinagem, ele mesmo projetou o jardim, mantido até hoje da mesma maneira. A casa fica a cerca de 70 quilômetros de Paris. Atenção na hora de programar a visita, já que o local permanece fechado durante o inverno, ou seja, de 1º de novembro a 31 de março.
Visitação: de terça-feira a domingo, das 9h30 às 18h. 

Preço: 8 euros (adultos), 5 euros (crianças entre 8 e 12 anos e estudantes) e 4 euros (pessoas com deficiência). A entrada é gratuita para crianças de até 7 anos.


PICASSO 
Em Aix-en-Provence, França



Castelo de Vauvenargues em 
Aix-em-Provence foi morada de Pablo Picasso

                     



O artista mais revolucionário do século 20, Pablo Picasso (1881-1973) viveu no Castelo de Vauvenargues, em Aix-em-Provence, com a fotógrafa Jacqueline, sua mulher na época. A temporada não foi tão longa – de fevereiro de 1959 até junho de 1961 -, mas, naquele lugar inspirador, ele criou muitas de suas obras. Destaque para “Jacqueline de Vauvenargues”, retrato de sua esposa.
Entre 25 de maio e 27 de setembro de 2009, o castelo foi aberto ao público pela primeira vez. A abertura foi motivada pelo sucesso da exposição "Picasso e os Mestres", no Grand Palais de Paris. Após isso, ele abriu suas portas somente mais uma vez até 2 de outubro de 2010. No site oficial não há indicação de uma nova temporada de visitação. Mas se você planeja viajar à região, vale ficar atento.
O período que passou no castelo foi considerado por Picasso como um retiro. Ele queria descansar e se afastar do burburinho de Cannes, onde vivia. O lugar foi tão importante em sua vida que é ali mesmo, na entrada do castelo de Vaunevargues, que ele está enterrado, junto com Jacqueline.

Visitação: abre para o público em ocasiões especiais, por temporadas. A reserva tem que ser feita pelo site. 

Preço: 8 euros (adultos) e grátis para crianças de até seis anos.

VAN GOGH 
Em Auvers-sur-Oise, França
Institut Van Gogh



Fachada do Albergue Ravoux, onde funciona também um restaurante


Conhecida como “a casa de Van Gogh”, o Albergue Ravoux foi a última morada do pintor. Em sua vida de apenas 37 anos (1853-1890), Vincent Van Gogh passou por 37 residências, espalhadas pela Holanda, Bélgica, Inglaterra e França. Grande pintor, mas foi miserável durante toda a vida e passou por 37 albergues espalhados pela Holanda, Bélgica, Inglaterra e França.
Monumento histórico na França, o local, onde também funciona um restaurante, é o único habitado pelo pintor que ainda está conserva seu estado original. O quarto 5, onde Van Gogh viveu por 70 dias, ainda mantém o clima sombrio de quando ele esteve no albergue.

Visitação: aberto de 3 de março a 31 de outubro, das 10 às 18h, de quarta-feira a domingo. 

Preço: 6 euros (adultos), 4 euros (crianças de 12 a 17 anos e pessoas com deficiência), grátis (crianças até 11 anos).

RENOIR 
Em Cagnes-sur-Mer, França


Fachada da casa onde Renoir viveu seus últimos anos de vida



O Renoir Museum fica localizado em uma casa em Cagnes-sur-Mer, onde Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) passou seus últimos anos de vida. Logo após a morte deste expoente do impressionismo, o local virou museu. Ele tem uma aura mágica. Observe as oliveiras e os pomares ao seu redor. Eles inspiraram muitas das últimas pinturas de Renoir.
No acervo, os visitantes encontram uma seleção de esculturas e uma série de lindas paisagens assinadas pelo mestre impressionista.

Visitação: todos os dias, menos terça-feira. De julho a setembro, das 10 às 12h, e das 14 às 18h. De outubro a junho, das 10 às 12h30, e das 14 às 17h. 

Preço: 4 euros.

REMBRANDT 
Em Amsterdã, Holanda


Atelier é uma das áreas do Rembrandt House Museum



A casa onde Rembrandt (1606-1669) viveu entre 1639 e 1658 foi transformada em museu. O Museu Casa de Rembrandt fica na construção que data de 1606/1607. A fachada é nova e mais um segundo andar foi adicionado à construção.
Nos primeiros anos do museu, aberto em 1911, a coleção de gravuras começou a crescer, graças a doações e compras. A partir dos anos 90, muitas mudanças importantes foram feitas no local. Uma das principais foi a construção de uma nova ala, inaugurada em maio de 1998. Ela abriga duas galerias de exposição, a secretaria, os escritórios e a biblioteca, com o Centro de Informação Rembrandt.

Visitação: todos os dias, das 10 às 17h. O Hembrandt House Museum só fica fechado no dia 1º de janeiro. 

Preço: 9 euros (adultos), 8 euros (preço por pessoa para grupos a partir de 15 pessoas), 2,50 euros (crianças de 6 a 17 anos), de graça (até seis anos de idade).


SALVADOR DALÍ 
Em Portlligat, Catalunha


Salvador Dalí morou em Portlligat até a morte de Gala, em 1982

Atraído pela paisagem belíssima da região, Salvador Dalí (1904-1989). foi hospedado, em 1930, em uma pequena cabana de pescadores de Portlligat. A luz e o isolamento encantaram o pintor surrealista e o convenceram a se mudar para a região. Ele viveu e trabalhou ali até que, em 1982, com a morte de Gala, mudou-se para o Castelo Púbol.
A casa-museu tem um formato labiríntico. Todos os cômodos estão repletos de recordações de Dalí: tapetes, móveis, entre outras peças que pertenceram ao pintor. O público visita os quartos, salas de estudo e áreas ao ar livre.

Visitação: das 10h30 às 18h, de 1º a 6 de janeiro (fica fechado de 7 de janeiro a 11 de fevereiro), e de 12 de fevereiro a 14 de junho; das 9h30 às 21h, de 15 de junho a 15 de setembro; das 10h30 às 18h, de 16 de setembro a 31 de dezembro. 

Preço: 10 euros (adultos), 8 euros (estudantes, aposentados e desempregados), grátis (crianças até 8 anos).


FRIDA KAHLO
Em Cidade do México, México


Fachada da Casa Azul, onde Frida Kahlo morou a vida toda
                                      



O mundo da pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954) está atrás das paredes azuis da casa onde ela nasceu, viveu e passou seus últimos dias. A famosa Casa Azul fica em Coyoacán, distrito da Cidade do México, e foi transformada em museu quatro anos após sua morte, em 1958.
Ali estão expostas várias de suas principais obras, assim como objetos e documentos inéditos, fotografias, livros e vestidos. Espartilhos em gesso e cintas de couro lembram a trágica vida de Frida, que lutou o resto da vida contra as sequelas de um acidente que sofreu aos 18 anos.
Na Casa Azul, o público encontra, ainda, cafeteria, loja de souvenirs, exibição de documentário de hora em hora e visitas guiadas.
Visitação: das 10 às 18h, de terça-feira a domingo. 

Preço: US$ 5. Alunos e professores pagam mais barato, cerca de US$ 1,80.


POLLOCK E LEE KRASNER 
Em East Hampton, Nova York




Fachada da casa onde Jackson Pollock morou com Lee Krasner


Considerada Patrimônio Histórico Nacional, a casa onde Jackson Pollock (1912-1956), referência no movimento do expressionismo abstrato, morou nos anos 40 com sua mulher Lee Krasner, também artista, virou um centro de estudos aberto à visitação.
Erguida em 1879, ela passou por algumas reformas, quando Pollock e Lee Krasner decidiram se mudar para lá. As mudanças pararam por aí. Os visitantes podem ver de perto todos os artefatos originais da época dos artistas, incluindo a coleção de discos de jazz e a biblioteca de Pollock.
Uma de suas maiores atrações é o celeiro, onde Pollock pintou várias obras famosas. Ele estendia a tela no chão e andava ao seu redo, aplicando tinta líquida nos quatro cantos, em um processo de criatividade espontânea que é a marca de seus trabalhos. Até hoje, o chão do celeiro-estúdio traz vestígios desse processo criativo inusitado. Após a morte de Pollock, em 1956, Krasner continuou a usar o celeiro como estúdio. Estão em exposição as ferramentas e materiais usados pelos dois artistas.
Visitação: a casa fica aberta de maio a outubro, às quintas, sextas e sábados. Em maio, só são aceitas visitas guiadas de uma hora de duração, às 11 e às 16h. Elas devem ser marcadas com antecedência. Em junho, julho e agosto, a casa funciona das 13 às 17h. Em setembro e outubro, a casa só é aberta para visitas guiadas, marcadas com antecedência.
Preço: US$ 10 (visitas guiadas em maio, setembro e outubro), US$ 5 (visita comum).


QUANDO VOCÊS FOREM... ME CONTEM COMO É LÁ, TÁ? BJO !!!




















4 comentários:

Unknown disse...

EXCELENTE! VC ESTÁ SE REVELANDO, PARABÉNS MESMO!

Sha disse...

Ai, ameeeeei as casas, lindas, mt maneiraaas! hehehehe *-*

Juliana Rocha disse...

aiiiiiiiii..um dia nós vamos ter casas assim tb!! é só pintar muitos quadros e ganhar muito dinheiro!!!!!!!hehehe

renato pagnano disse...

Grato Juliana,
Você é uma pessoa sencível e inteligente, por isto tem uma visão com um mapa diferenciado, um olhar mais profundo e de qualidade e ve os outros assim, é porque dentro de você mora uma pessoa também maravilhosa, bjs